terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Sakura Hiden - Capítulo Seis: Seção Dois (Tradução)

A novela "Naruto - Sakura Hiden: Shiren, Haru Kaze ni Nosete" (Naruto - Sakura Hiden: Pensamentos de Amor e Saudade, Passeando na Brisa da Primavera), autoria de Tomohito Ōsaki, foi lançada em 03 de abril de 2015 no Japão. O livro contém 224 páginas.


Os capítulos da novela serão traduzidos para o português a medida que a versão em inglês seja liberada. Confira a segunda seção do capítulo seis abaixo. Para ver outras partes do livro acesse aqui.

A tradução a partir do capítulo seis, seção dois, foi realizada para o inglês por hisokasasss. O tradutor dos capítulos anteriores era OrganicDinosaur, que deixou de fazer a tradução dos capítulos finais.

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Capítulo Seis: Seção Dois

Ino chegou a um antigo ferro-velho na periferia da cidade, com Sai. Tendo como cobertura a sombra projetada de um tambor de aço, eles mantiveram uma atenta vigilância sobre um velho edifício de madeira de dois andares em diagonal no lado oposto da rua.

"Esse é um dos esconderijos que o grupo de Kido utiliza." Informou Sai. "Eu acho que ele é usado para reuniões privadas, para esconder pessoas, ou para manter alguém como refém." Sai continuou, "Quando estava seguindo Kido, ele veio a este lugar várias vezes."

Uma cerca viva serpenteava o entorno do esconderijo, e perto da entrada havia uma figura em uma máscara ANBU e um casaco lançando um olhar que varria os seus arredores.

"Ino, você pode tentar sentir o chakra de Sakura dentro daquele edifício?"

"Positivo." Ao ser questionada por Sai, Ino entrou no seu modo de percepção sensorial. Dentro do prédio, ela sentiu três conjuntos de chakra. No entanto, nenhum deles correspondeu ao de Sakura. "Ela não está lá. Eu não consigo sentir o chakra de Sakura."

"Entendo." Sai assentiu com a cabeça sem mostrar o menor desânimo.

"Diga, você pretende verificar cada pequeno lugar onde Kido possivelmente tenha estado, como este?" Perguntou Ino, com curiosidade e preocupação.

"Sem chance." A resposta de Sai veio quando ele balançou a cabeça. "Isso levaria tempo demais. Além disso, de Kido tem esconderijos secretos que eu desconheço, não teríamos chance alguma."

"Então, o que você planeja fazer?"

Antes de vir para cá, Sai tinha dito para utilizar uma tática mais agressiva. Ele apontou para o sentinela. "Felizmente para nós, há apenas um guarda. Vamos acabar com ele."

"Acabar com ele? Quer dizer, uma batalha casual, aqui, agora?"

"Nós vamos dar para ele um intervalo. Você usará seu Shintenshin no Jutsu e irá invadi-lo. Então, vou lançar meu ataque e tudo que você tem a fazer é sair pouco antes do meu ataque atingi-lo."

Esta foi uma combinação de habilidades muito rudimentar que a equipe Ino-Shika-Chou usava com frequência. Na verdade, Ino nunca tinha feito isso com Sai antes, mas havia apenas um inimigo afinal de tudo, e ela confia nas habilidades de Sai, assim, sem qualquer hesitação Ino respondeu: "Entendi". Formando o selo e reunindo força mental, ela saiu de trás do barril de aço no momento que as palavras "Ok, estou indo" foram proferidas.

Shintenshin no Jutsu!

O jutsu foi um sucesso, e Ino mudou para a postura ereta do sentinela. Fechando o punho, Sai prensou o sentinela e desferiu um soco. Pouquíssimo antes do golpe atingi-lo, Ino gritou "Kai!" e se liberou da mente do sentinela.

A primeira coisa que o sentinela notou quando recuperou os sentidos, foi a figura iminente de Sai a sua direita. O punho de Sai atingiu o estômago do sentinela, e o sentinela curvou-se. Sai desferiu um golpe preciso na parte de trás do pescoço do sentinela.

O sentinela caiu silenciosamente ao chão, então, Sai deixou o corpo cair por cima de seu ombro e rapidamente voltou a Ino.

"Vamos interrogar esse cara, sobre tudo que precisamos saber", disse Sai enquanto ele andava arrastando o sentinela junto com ele.

Uma vez que eles atingiram as profundezas do ferro-velho, Sai rolou o sentinela pelo chão. A enorme pilha de lixo acumulado ao lado deles produziu uma cobertura perfeito de olhares indiscretos. Sai puxou uma corda comprida, e amarrou as mãos, bem como os tornozelos do sentinela. Arrastando o sentinela ainda inconsciente para uma posição vertical, Sai inclinou-o contra a pilha de lixo.

"Sai, seu filho da―"

"Fique quieto", murmurou Sai com calma e retirando a máscara do rosto do sentinela. O sentinela parecia ser um homem em torno de seus trinta anos, ele olhou para Sai através de um par de olhos irritados quando Sai olhou de volta.

"Eu não queria fazer algo tão desrespeitoso para um Senpai, mas nós estamos com o tempo curto, de modo que ficaremos gratos se você responder às nossas perguntas."

"..." Sem palavras o homem desviou o olhar de Sai.

"Ontem, vocês sequestraram alguém, não é? Onde vocês estão escondendo ela?"

O homem manteve seu olhar ao longe e apertou seus lábios.

"Eu sei que você faz parte do grupo de Kido. Agora, onde vocês estão mantendo Haruno Sakura?"

O homem continua em silêncio, e parece que ele tem intenção de persistir até o fim.

"Senpai, se você continuar desse jeito, vou ter que recorrer a métodos que eu realmente não quero usar?"

"Tortura?" perguntou o homem, os cantos de sua boca se contorceram em um sorriso condescendente.

Sai assentiu com a cabeça imediatamente, e disse: "Sim, eu também fui da ANBU, se lembra? Eu sei uma quantidade infinita de maneiras de fazer alguém falar."

"Por mim tudo bem", respondeu o homem. "Uma vez que eu também fazia parte da ANBU, eu conheço maneiras de suportar a tortura."

"Eu me pergunto se isso vai ser de alguma ajuda para você.", disse Sai, enquanto desenhava uma kunai. Em seguida, sem hesitação, Sai cortou as roupas do homem. A parte superior do corpo estava exposta. No entanto, ele não demonstra nem um pouco incomodado.

Ino estava nervosa. Ela tinha testemunhado contra interrogatórios durante suas missões. Ela tinha ouvido falar sobre as explosões de raiva, e frias ameaças inúmeras vezes, mas nunca tinha estado na posição do interrogador.

Pensando que tudo isso iria culminar em uma confusa carnificina e derramamento de sangue, Ino se aprontou.

Sai desenhou com o pincel o que ele costumava chamar de Chōjū Giga, e disse: "Ino, você deve olhar para longe."

"..."

Que diabos ele estava prestes a fazer? O que ele estava prestes a desenhar? Ele faria um tigre atacar o cara? Ou uma cobra gigantesca espremer para fora sua vida? Ou...

Imagens macabras surgiram dentro da mente de Ino, uma por uma, e antes que Ino pudesse se conter, ela abriu a boca para dizer, "Ei Sai, não faça nada que―"

... Terrível... Ino estava prestes a dizer, quando Sai começou a mover seu pincel.

Koochi koochi koo...

"Bwaaa...ahahahahahahahahaaaaaa!!" O homem começou a berrar com gargalhadas.

"... Isso- isso era o que você entende por tortura?!" Insultou Ino incrédula, mas Sai respondeu com uma cara muito séria; "Quando você está correndo contra o tempo, esta é a maneira infalível para conseguir resultados mais eficazes."

"Você fala sério?"

"Sim. Eu li em um livro."

Durante todo esse tempo de bate-papo, Sai continuou a fazer cócegas no sentinela com um pincel.

O homem continuou a rir e se contorcer, até uma baba podia ser vista no canto de sua boca.

"Você poderia, por favor, me contar?, Senpai."

"...Sim." Veio a resposta, o rosto e a voz do locutor já estavam em um estado de desânimo total. Não havia um único vestígio da aura misteriosa ou intimidadora que vem com status ANBU propagado pelo homem.

Nos arredores do lado norte-leste da vila, há um armazém de tijolo. Sakura deve estar lá, é o que o ANBU lhe tinha dito.

Sai imediatamente convocou um pássaro de tinta, os dois cavalgaram em direção ao seu destino, o armazém. Esta não foi a primeira vez que Ino tinha montado na traseira de um dos pássaros de Sai, mas já fazia um bom tempo, e Ino perdeu o equilíbrio em uma ocasião.

"Se você está com medo, você pode segurar em mim." Tinha dito Sai, a sua frente. Ino achou aquilo um doce, uma familiar sensação de calor brotou bem dentro de seu coração, mas, em seguida, sua mente assumiu e ela respondeu: "Eu estou bem."

Este pássaro foi rápido. O cenário de paisagem urbana abaixo de seus olhos tinha mudado para exuberantes florestas e vastos campos de um verde brilhante. Eles passaram voando como um milhafre-preto, como gaviões.

"Eu posso vê-lo!" disse Sai, e apontou para um lugar na direção de duas horas.

Além da floresta selvagem, uma vasta extensão de planície seguia, em um canto havia um edifício de tijolo. O pássaro voou rapidamente aproximando-se de seu destino.

Segue o que aconteceu quando o pássaro começou sua descida. Vários ANBU apareceram e dispararam kunai na direção deles. Sai agilmente manobrou o pássaro pelo ar e se esquivou do ataque das kunai. De volta as altas altitudes do céu, o pássaro tentou voar em direção ao armazém novamente.

"Sakuraa!!" Gritou Ino, "Nós viemos por você!!!"

Naquele exato momento, o telhado do armazém explodiu e algo parecia ter sido atirado para fora dele.

A silhueta com um punho erguido acima da cabeça ― o que saltou do telhado era inconfundivelmente Sakura, seu corpo inteiro carregado de chakra.

"Sakura!!!!!!" Ino gritou histericamente.

"Hmm, isso é engraçado. Nós deveríamos estar aqui para salvá-la...", ponderou Sai enquanto piscou os olhos.

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